segunda-feira, 31 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

ALINHAMENTO ESPIRITUAL II

Alinhamento espiritual II

Da mesma forma que uma pessoa deixa de andar na grande avenida, quando entra num beco, algumas pessoas se permitem entrar em becos emocionais - dentro delas mesma.
E, quando fazem isso, saem da grande avenida da vida e entram em climas obscuros.
Dentro do beco escuro de seus recalques e emoções mal resolvidas, tornam-se vítimas de si mesmas, presas de monoideísmos variados e sob sérios riscos de estagnação psíquica. Na escuridão do beco também estão entes estranhos, ligados por sintonias nas mesmas condições.
Quem se prende em emoções densas, perde a liberdade de transitar pelas grandes vias da consciência lúcida e sadia. Porque, para ser livre, é preciso coragem de romper com os padrões antigos e desgastados, e abraçar a Luz, de frente, sem medo do Amor Real.
Em contrapartida, quem abraça o ódio, torna-se escravo de si mesmo e paga o preço alto de andar na companhia de todo os tipos de seres, que se ligam psiquicamente uns aos outros , configurando, assim, um processo de simbiose psíquica. Isso porque o semelhante atrai o semelhante!
Por isso, as tradições sempre aconselharam aos homens a extirparem as ervas daninhas da arrogância e da intemperança de seus jardins internos, de suas vias conscienciais (mentais, emocionais, e vitais).
O coração do homem é lar da Luz, e não pode ser corrompido, de forma alguma.
Urge que cada um se aperceba da necessidade de enfrentar os seus medos e desilusões, caminhando em frente, resoluto, para a avenida do bom senso e da Luz.
Vencer a si mesmo, essa é a tarefa magna do Ser. E isso não é um jogo de palavras místico, é a realidade chamando para o real despertar da consciência.
Ficar no beco escuro de si mesmo é uma forma de autodefesa do ego, mas impede a caminhada do Ser pelas largas avenidas da consciência cósmica. E empata a expressão criativa e a alegria de viver e amar. A senda é em todo lugar, menos no beco.
Para evitar a Luz do esclarecimento, muitos se escondem atrás de padrões psíquicos de auto-sabotagens variadas. E fazem isso como se fosse algo natural escorar-se nas trevas de dentro delas mesmas.
Os becos de dentro estão cheios de auto-culpas e emoções desencontradas. São como "cacos psíquicos" espetando os pés de quem fica por ali. Mesmo assim, os homens teimam em não ir para a via luminosa que os chama para o progresso e a manifestação sadia e consciente. Preferem ruminar emoções e apegos variados... E, muitas vezes, regurgitam isso como condições psíquicas negativas, ou tendências autodestrutivas, de difícil solução.
O Alto só pode apontar a direção das vias luminosas e exortar os homens a se esforçarem mais em suas jornadas internas. Compete aos próprios homens o esforço de se movimentarem em direção à Luz, saindo dos becos escuros e vencendo a si mesmos.
As trevas são sedutoras e enganosas, e parecem confortáveis, mas drenam as energias e adoecem o Ser. E formam correntes de dor por entre os inumeráveis planos de manifestação.
Por isso, o Alto exorta novamente os homens: "Avante! Saiam dos seus becos escuros e rumem para a Luz! Curem-se das desditas e malefícios gerados por suas escolhas e atitudes equivocadas. Reajam contra a corriola dos pensamentos negativos que assediam suas mentes, e exonerem o próprio coração das mágoas e sujeiras psíquicas. Escorem-se na Luz e implementem mais criatividade e alegria em suas vidas. Não se deixem enganar: o lugar de vocês é na Luz, sempre foi..."
Despertar a consciência é preciso! Então, avante, para a Luz... Porque, quem quer mais Luz, que seja Luz.

Paz e Luz.

Ramatís e Os Iniciados

FITOTERAPIA

"Uso de plantas medicinais da tradição popular é regulamentado"

11 de março de 2010

Os benefícios das chamadas “drogas vegetais” passam de geração em geração. Quase todo mundo já ouviu falar de alguma planta, folha, casca, raiz ou flor que ajuda a aliviar os sintomas de um resfriado ou mal-estar. Unindo ciência e tradição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer popularizar esse conhecimento, esclarecendo quando e como as drogas vegetais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos. A medida faz parte da RDC 10 publicad a nesta quarta-feira (10).
“O alho é um famoso expectorante e muita gente tem o hábito de usá-lo com água fervente. No entanto, para aproveitar melhor as propriedades terapêuticas, o ideal é deixá-lo macerar, ou seja, descansar em água à temperatura ambiente”, explica a coordenadora de fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.
Inaladas, ingeridas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento, as drogas vegetais têm formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente influenciada pela forma de preparo. Algumas possuem substâncias que se degradam em altas temperaturas e por isso devem ser maceradas. Já as cascas, raízes, caules, sementes e alguns tipos de folhas devem ser preparados em água quente. Frutos, flores e grande parte das folhas devem ser preparadas por meio de infusão, caso em que se joga água fervente sobre o produto, tampando e aguardando um tempo determinado para a ingestão.
Outra novidade da resolução diz respeito à segurança: a partir de agora as empresas vão precisar notificar (informar) à Agência sobre a fabricação, importação e comercialização dessas drogas vegetais no mínimo de cinco em cinco anos. Os produtos também vão passar por testes que garantam que eles estão livres de microrganismos como bactérias e sujidades, além da qualidade e da identidade.
Além disso, os locais de produção deverão cumprir as Boas Práticas de Fabricação, para evitar que ocorra, por exemplo, contaminação durante o processo que vai da coleta, na natureza, até a embalagem para venda. As embalagens dos produtos deverão conter, dentre outras informações, o nome, CNPJ e endereço do fabricante, número do lote, datas de fabricação e validade, alegações terapêuticas comprovadas com base no uso tradicional, precauções e contra indicações de uso, além de advertências específicas para cada caso.
Drogas vegetais e fitoterápicos
As drogas vegetais não podem ser confundidas com os medicamentos fitoterápicos. Ambos são obtidos de plantas medicinais, porém elaborados de forma diferenciada. Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores) utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes).
Todas as drogas vegetais aprovadas na norma são para o alívio de sintomas de doenças de baixa gravidade, porém, devem ser rigorosamente seguidos os cuidados apresentados na embalagem desses produtos, de modo que o uso seja correto e não leve a problemas de saúde, como reações adversas ou mesmo toxicidade.
Luana Cury - Imprensa / Anvisa
Fonte: Boletim do Terapeuta-Instituto Avalon

terça-feira, 18 de maio de 2010

A HUMILDADE DO TERAPEUTA

A Humildade do Terapeuta

Não é nosso corpo que fica doente, mas sim nossa Alma. Esta foi a maior descoberta de Dr. Bach, quando percebeu que nós somos muito mais do que o corpo, e que este na verdade é apenas uma conseqüência e não uma causa. O indivíduo sofre de raiva, de medo, de tristeza, de sofrimento, de ódio, de mágoa, de solidão, de angústia, de desespero. Não existem "doenças" e sim indivíduos que se encontram doentes, e doentes da Alma, repletos destes sentimentos negativos.
A causa real das doenças está no desvio da personalidade, que começa a agir, pensar e sentir de maneira contrária à Sua Alma Divina Interior. Este desvio foi provocado pelo livre arbítrio, e é de responsabilidade de cada indivíduo. Se a liberdade provocou o mal, então a própria liberdade vai repará-lo!
Quando um terapeuta floral vai consultar um paciente, ele está diante de algo muito grande. Cada ser é um infinito, um mundo inteiro, um Universo a descobrir. E neste contato, o terapeuta é um amigo, um conselheiro, um confidente, um artista, e antes de tudo um facilitador da cura. Entrar em contato com um paciente é encontrar uma Alma! A função maior do terapeuta é ajudar esta Alma a se curar! O sintoma do corpo físico é uma expressão desta Alma doente, que se desviou da sua essência Divina, e está tentando retornar a Ela. A cura é este retorno e o terapeuta é o facilitador deste processo, pois ninguém cura ninguém, o terapeuta pode ajudar o indivíduo a se curar! Cada indivíduo é responsável pela sua cura, exatamente porque um dia, também foi responsável pela sua doença.
É fundamental que o terapeuta tenha humildade, para não se deixar seduzir pelo sentimento de superioridade diante do paciente ou o pior: acreditar que é ele que cura o paciente! Este é o grande erro da medicina. Com sua ciência materialista muito avançada, a medicina alimenta a idéia do médico que cura o paciente, do médico que tem muito conhecimento e por este motivo é o grande curador! O médico veste esta camisa e assume uma responsabilidade muito grande! A sociedade cobra esta responsabilidade, o que constitui um grande erro. O médico tem uma responsabilidade limitada! Ele não foi o causador da doença do paciente. Este sim é responsavel pelo seu mal.
Só a própria Alma pode se curar! As essências florais ajudam, mas elas respeitam o livre arbítrio do indivíduo e não interferem jamais. O terapeuta pode cair no erro de interferir, de cobrar, de tentar curar o paciente forçando o seu livre arbítrio.
No momento de uma consulta, o paciente está permitindo que o terapeuta o ajude. Neste momento o paciente cedeu o seu livre arbítrio e aí o terapeuta se encontra numa situação de poder. E para que o poder seja bem utilizado em benefício do outro, ele precisa estar repleto de Amor! Só o Amor do terapeuta pode ser a porta aberta da cura! O Amor cria um clima especial, Ele é a força maior da cura, é Ele que cataliza todo processo terapêutico. Sem Amor por parte do terapeuta a consulta é fria, sem vida, e sem cura! O terapeuta precisa estar preparado, precisa ter ética, precisa ter consciência de que ele é um facilitador e que a Cura Verdadeira "passa" através do curador. A cura não parte do terapeuta, ela vem do Alto! Ela é a conclusão de todo processo de crescimento individual da Alma, que através da doença cresce e evolui no caminho para o Alto, para o reencontro com Sua Própria Natureza Divina! A Cura vem do Alto, do Divino, e flui através do terapeuta, principalmente se ele tiver Amor no Coração, e trabalhar com este Amor. A Cura acontece, como um amanhecer, um canto de um pássaro, uma chuvarada ou uma suave brisa no campo, a Cura surge espontaneamente, como o resultado final de todo um trabalho de Amor, tanto por parte do paciente quanto do terapeuta. O Amor é a energia que abre as portas para a Cura e esta chega de uma forma natural.
A melhor maneira do terapeuta conseguir incorporar esta humildade, é deixar este Amor fluir por ele, e perceber que ele é apenas um instrumento do Divino, para ajudar aquele indivíduo doente a retornar à Sua Própria Alma. E neste sentido o terapeuta não ajuda a curar apenas, ele se cura também dentro do processo, porque um processo terapêutico é um encontro entre duas Almas, entre duas existências, que interagem entre si para ambas encontrarem a cura. O terapeuta se cura curando. Ama amando! Aprende ensinando!
Curar o outro é curar a si mesmo, porque a Cura que é o Amor Incondicional flui através do terapeuta. Esta energia chega a ele e transborda para o outro. E quem primeiro se beneficia é quem doa. Jesus Cristo nos deu o grande exemplo disto, pois quando alguém se curava agradecia a ele e sempre em todos os momento dizia: "foi a tua fé que te salvou", ou em outras palavras: "você escolheu a Cura, você quis a Cura e a encontrou através de mim".
MARCO ANTÔNIO MENELAUMédico naturalista, criador e pesquisador das essências florais do nordeste.
Matéria publicada no Jornal holístico Filhos do Sol de Janeiro de 2002.