terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

TERAPIA DE CASAIS

O artigo a seguir objetiva levar a uma reflexão sobre a "economia" de sentimentos que pode afetar o relacionamento de um casal e de sua felicidade, contribuindo para que casais examinem seus próprios relacionamentos e possam realizar mudanças, vivendo mais felizes. Essas idéias são de minhas anotações e reflexões dos anos em que atuei como Terapeuta de Casais.

Antonio de Andrade

A FELICIDADE DE UM CASAL E A "ECONOMIA" DE SENTIMENTOS

A vida de casal é uma das mais importantes relações interpessoais que contribuem para a felicidade. A maioria das pessoas cultiva a imagem de um casal que vive em felicidade, mas a realidade mostra um número muito grande de casais infelizes, descontentes com o relacionamento que têm, sem realização, conforme indicam as estatísticas de separações. Em Terapia de Casal, ao se procurar examinar as razões da crescente insatisfação que homens e mulheres revelam, uma das respostas certamente estará no fator classificado como “economia de sentimentos”.

Imagine dois casais. O primeiro casal tem uma vida em comum que revela uma “economia de sentimentos”. Exagerando um pouco nas “tintas” para descrever esse casal: cada um dos cônjuges é “econômico” em todas as suas atitudes e expressões emocionais um com o outro (e certamente também com as outras pessoas). Expressam muito pouco (ou quase nada) suas emoções, vivendo uma relação “morna” ou quase fria, sem quase nenhuma demonstração de interesse e encantamento um com o outro. Pouco se tocam fisicamente (quando isso acontece se afastam rapidamente) e não olham diretamente um para o outro nos olhos e quando isso ocorre, desviam o olhar, rapidamente, procurando mantê-los em outra coisa qualquer. O pouco contato corporal ocorre sempre dentro dos limites convencionais e de modo formal revelando um grau pequeno de intimidade. Raramente sorriem, mantendo uma expressão fria, taciturna, fechada, “sem vida” no rosto, geralmente com dois vincos profundos ao lado da boca, como se estivessem com depressão. Utilizam pouca comunicação e quase chegam a ser incapazes de conversar construtivamente sobre alguma dificuldade entre eles, reagindo com explosões emocionais quando há alguma divergência. Geralmente evitam dialogar e abrir-se emocionalmente um com o outro, não sabem respeitar as diferenças e vivem “sufocando” suas próprias emoções, reagindo com resmungos destrutivos, atitudes críticas ou de “rabugice” e mau humor, criando conflitos com discussões contínuas que podem levar a agressões ou auto-agressões (provocando doenças psicossomáticas, crises nervosas, stress, taquicardia, insônia, etc) e em casos extremos, a uma ruptura do relacionamento. A rotina diária desse tipo de casal, quase sempre é a mesma. Quando de manhã, o despertador toca, cada um levanta da cama sem ao menos dizerem um bom dia, quando muito um “oi”. Preparam-se geralmente em silêncio ou com poucas palavras um ao outro, continuam com pouca comunicação no café da manhã e na despedida para o trabalho. De retorno ao lar, à noitinha, continuam com pouca comunicação. Após o jantar, sentam-se no sofá (geralmente numa distância formal, de meio metro um do outro) para verem televisão, fazem um ou dois comentários sobre alguma coisa com uma voz em tom formal, e ao irem dormir raramente se tocam ou se beijam, quando muito um leve beijinho de boa noite. Quando, raramente, “fazem amor”, unem-se sexualmente de forma mecânica, formal. - “Hoje é dia 10, dia de fazermos amor” - diz o marido. A esposa, de modo sério responde: - “Sim meu esposo! Vou apagar a luz e levantar a camisola”.

Você deve estar rindo ou achando absurdo tal situação, em pleno século 21! Os terapeutas de casais sabem que relacionamento como a desse casal é muito comum. É uma triste realidade de um casal que “convive” sem muita emoção e no rosto de cada um de seus membros se pode constatar a ausência de alegria, de “vida” nos olhos, de entusiasmo e de realização. A infelicidade certamente é uma presença na vida desse tipo de casal, e quando um ou outro chega a perceber o que acontece com eles e cria coragem para encontrar uma mudança dessa situação, geralmente procura um terapeuta de casais...

Agora imagine outro tipo de casal, bem diferente desse primeiro. Um casal diferente porque seus membros não “economizam” na expressão de seus sentimentos, possuindo um livre fluxo de emoções, vivenciando com interesse e paciência o companheirismo e a amizade entre eles, tendo disposição para compartilharem os momentos bons e maus, sentindo-se otimamente bem um com o outro, à vontade para discordarem ou concordarem, sabendo respeitar as diferenças. Vivem integralmente cada momento, fazendo sempre um esforço para terem tempo disponível um para o outro, deixando de lado seus “papéis sociais” que vivem fora do lar, convivendo com o outro de modo natural, relaxado, espontâneo, com alegria e entusiasmo, sem “máscaras”, sem ficar preocupado com o que o outro “vai pensar” se falar alguma coisa ou se fizer alguma coisa. O casal vive uma relação equilibrada, sem um relacionamento de domínio e sujeição, onde ninguém quer dominar o outro, vivendo uma amizade livre e igual. Adoram a convivência entre eles e o estarem juntos. A expressão facial revela “vida” nos olhos, acompanhada sempre de um sorriso, em especial, quando cada um se coloca frente ao outro, face a face, demonstrando interesse recíproco. Esse tipo de casal geralmente vive um “amor romântico” com sentimentos profundos, cada um procurando expressar que gosta um do outro. Olham-se diretamente nos olhos, acompanhado com um sorriso franco e aberto, feliz, com um rosto “solto”, revelando um “brilho” especial nos olhos, um entusiasmo pela vida. O contato visual entre os dois também é especial. Quando seus olhos se encontram (numa troca de olhares por um período mais longo do que o habitual, geralmente sorriem e às vezes, dão uma “piscada” um para o outro, piscada que revela sentimentos positivos e muitas coisas que fazem o outro feliz (“Eu amo você, eu quero você, eu gosto de você, você é especial para mim”, etc). Os dois não deixam aquele entusiasmo do início do relacionamento esfriar, não deixam o tédio ou a rotina se instalar em suas vidas. Procuram manter a vontade de passarem seus momentos de lazer juntos, compartilhando o que for possível, continuando a valorizar o outro, pensando nele/a como “alguém muito especial”, procurando sempre fazer novas “descobertas” sobre o outro, conduzindo o relacionamento a novos níveis de compreensão e de intimidade.

É um casal que costuma se tocar muito, andando de mãos dadas, ou o marido arrumando uma mecha de cabelo dela e em seguida lhe dando um beijinho nos lábios, seja ela arrumando a gola da camisa dele e passando a mão de leve no rosto dele, seja ela fazendo um carinho quando ela passa por ele que está fazendo a barba. Ou colocando o despertador para acordarem 15 minutos mais cedo para os dois poderem ficar uns minutos agarradinhos, aconchegantes na cama, agradando um ao outro e (se der vontade) “fazendo um amor rapidinho” como forma de começar o dia deixando cada um deles feliz, ou à noite, dormindo encostados um ao outro ou ainda, antes de irem dormir, namorarem a um canto do quarto, “curtindo” a presença um do outro, com beijos e abraços sem inibição, agradando um ao outro. E na intimidade do amor sexual, usam da arte da sedução, uma arte galante que dá vida ao relacionamento, e não se cansam de estimular o outro com beijos, com carinhos, com demonstração de que o outro “é importante”, que o outro “é alguém especial”, cada um fazendo ao outro elogios lisonjeadores, vivenciando a preparação para o amor com expressão de sentimentos e de toques que agradam, que torna cada um atento ao outro. Assim, cada um faz bem a sua parte para ampliar o desejo um pelo outro, vivenciando com intensidade a união do amor, revelando sentimentos profundos, alegria e entusiasmo um com o outro.

Esse casal tem um bom nível de comunicação (seja verbal ou não verbal), de manhã até o adormecer e utiliza, sempre, nessa comunicação, um tom de voz como da época de namorados (“um doce murmúrio”) com o uso de palavras carinhosas um com o outro (amorzinho, querida/o, dengo, chuchu, fofo/a, etc). Geralmente é um casal que começa o dia dando um “bom dia amorzinho” entusiástico, cheio de alegria, e na hora do almoço geralmente se falam por telefone (“Como foi sua manhã?”, “Estou morrendo de saudades...”, etc) e quando estão juntos conversam bastante sobre tudo, dando opiniões, abrindo suas mentes um para o outro, ouvindo o outro falar (olhando para o outro enquanto escuta, detalhe importante na comunicação! E deixando-o/a falar sem interromper e se discordar da opinião do outro, expressando sua opinião sem criticar, sem menosprezar, sem diminuir o outro, mas trocando idéias como forma de crescimento e aprendizagem recíprocas). Utilizam sempre do diálogo para trocarem idéias e conhecerem sempre mais o outro, evitando que surjam tensões, ansiedades e hostilidades por falta de comunicação. E nessa comunicação há alegria, risos, naturalidade, rosto “solto”, espontaneidade. Agindo um com outro com modos positivos como esses, certamente esse casal enriquece a vida a dois, construindo uma vida de casal altamente gratificante, uma relação afetiva com muita felicidade!

Um relacionamento com o desse casal é o que muitos homens e mulheres almejam, conforme revelam em sessões terapêuticas. Você deve estar achando que relacionamento como esse descrito acima não existe, que isso é uma utopia, que a “correria da vida”, que os afazeres domésticos e de trabalho impedem que se viva uma vida a dois com alegria, dando atenção e valorização um ao outro. Diz um ditado popular que “O que merece ser feito merece ser bem feito”. Ou seja, apesar das dificuldades da vida, do trabalho estafante lá fora, das dificuldades econômicas, nada impede você de procurar ser feliz com o seu cônjuge, deixando de “economizar” na expressão dos sentimentos. Tente mudar um pouco e você irá ficar surpreso/a com a reação positiva de seu cônjuge, com a expressão de felicidade que verá no rosto dele/a. Tente fazer uma “viagem ao passado”, voltando à época do namoro, em que cada um valorizava o outro, olhava o outro como se fosse “alguém muito especial”, encantando-se com ele/a, olhando para o outro com real interesse de viver uma relação satisfatória e feliz. Procure relembrar as expectativas, aquilo que você desejava, que almejava, da época do namoro e procure torná-las realidade no momento presente.

A felicidade verdadeira pode ser encontrada e está aí ao seu lado, tão pertinho, na pessoa do seu cônjuge, basta você querer dar o primeiro passo em direção a ele. A felicidade na vida de casal pode acontecer, pode existir, e não é incompatível com sua carreira profissional, com seus afazeres pessoais ou outras situações. Você pode viver a felicidade, tendo atitudes com amor, com ternura, preenchendo algum vazio que porventura sinta, compartilhando com o cônjuge alguma dificuldade ou frustração que esteja atrapalhando a vida dos dois. Olhe para seu cônjuge com um olhar mais amoroso e demonstre seus sentimentos positivos. Procure diminuir a crítica um com o outro, demonstrando mais paciência, incentivando um ao outro para viverem melhor, com mais alegria e realização. Se o salário da família não é suficiente para tudo o que deseja, procure viver dentro do “tamanho do seu passo”, se há pouca colaboração do marido nos afazeres domésticos, quando estão os dois em casa, converse com ele para fazerem juntos também as atividades do lar. Procure enfrentar suas insatisfações, com objetividade, escrevendo-as em um papel para melhor conscientização e enfrentamento.

E finalmente, busque soluções. Lembre-se de que o objetivo é encontrar modos mais satisfatórios de viver um com o outro. Não gaste tempo tentando encontrar desculpas para “onde foi que erramos”, “por que os sonhos não se realizaram?”. E muito importante, não se deixe ficar sem esperança. Acredite ser possível encontrar a felicidade! Fique com seu cônjuge frente a frente e diga o que sente, revele seus sentimentos mais íntimos e escute também os dele/a, os dois procurando compreender e ajudar um ao outro. Diálogo franco entre os cônjuges muito ajuda na superação de alguns problemas e dificuldades existentes, diminuindo tensões, revelando ao outro aspectos da vida que ele/a não conhecia e que pode estar afetando o relacionamento. Procure expressar de modo aberto suas opiniões, sem criticar e sem ofender, e ouça a opinião do outro. E procure ter outro modo de agir que aproxime mais o casal. Assim, certamente os dois irão deixar de “economizar” nos sentimentos um com o outro e poderão vivenciar mais felicidade na vida a dois.

Fonte:
http://sinuhesilvavieira.blogspot.com/2010/12/terapia-de-casais.html

RECICLANDO O LIXO INTERIOR

Resultado de competitividade sem fim, as pessoas estão a cada dia que passa acumulando doenças psicológicas. Cobranças frenéticas que vêm do trabalho, do chefe, do lar, dos filhos, da escola, dos amigos, e o resultado disso é que as pessoas vão acumulando, no decorrer do tempo, aquilo que se denomina “lixo interior” que, em outras palavras, pode ser sinônimo de sentimento de raiva, amargura, vingança e inveja.

Esses sentimentos só aguçam as pessoas a ver o lado ruim das coisas e a intensificá-los ao máximo. Isso faz com que só falem do que é negativo na vida, sem que ao menos possam perceber que o ato de reclamar virou prazer.

Não é raro, em nosso dia-a-dia, depararmos com pessoas amargas, mal humoradas, com olhos fundos e sem brilho, que fazem os outros, sem saber o porquê, se afastarem delas. Afinal, todos nós temos problemas, porém devemos administrá-los da melhor maneira possível, sem que, para isso, precisemos agredir o próximo. Esta agressão, embora não seja verbal, não deixa de ser psicológica e que, por isso, transmite uma espécie de ondas negativas.

O pior de tudo é que pessoas assim acabam se afastando do trabalho com sintomas de doenças psíquicas, com sensação de ansiedade e depressão. E esse afastamento só piora um quadro que já é grave, pois aumenta a sensação de incredulidade, de incapacidade e de solidão.

Se pararmos para pensar, podemos observar o mal que sentimentos negativos e mesquinhos acarretam a quem os sente e a quem os recebe. O orgulho é tão permissivo que conduz o indivíduo ao isolamento social; a inveja é sinônimo de pobreza de espírito, que só leva a pessoa ao sofrimento pela sensação que tem de incapacidade (e na verdade não é nada disso – ele pode, se quiser). Todo ser humano amargurado vive com a alma em prantos e, quando isso cria raízes no coração, produz ressentimento e tristeza que acarreta um olhar que perde o brilho, o sentido da vida e do mundo.

O ódio é prejudicial e desnecessário à vida e quanto mais é alimentado, menos chance de felicidade terá quem o sente e o cultiva.
Nós não nascemos para cultivar sentimentos negativos, o que negaria nossa humanidade. Nos tornamos assim - talvez em decorrência das cobranças sem limites que fazemos a nós mesmos, das preocupações excessivas -, e o que é pior, às vezes não percebemos que todos esses sentimentos tomaram conta de nós.

Viver bem é nosso desafio. Devemos nos preocupar e cuidar da nossa vida interior, eliminando o lixo e as agruras da alma, pois se assim não o fizermos, exterminaremos sem que possamos perceber, nosso sentimento mais puro e belo que se traduz no amor, na sensação gostosa de ter e de ser, de vibrar com as coisas boas da vida e de sentir boas emoções. Sem isso, deforma-se nosso ser, que perde a vontade de existir.

Nesse contexto, devemos reavaliar nossas atitudes frente às situações com as quais nos deparamos no nosso dia-a-dia. Será que estamos conseguindo dar toque mágico em nossa vida? Será que a alegria de viver depende de coisas materiais ou ela está dentro de nós?

Se você acha que enfrenta essa fase, faça um inventário psicológico e pense em sua maior missão aqui na Terra – a de viver e a de transformar esse ato sagrado em prazer. Essa reflexão nos remete a mudança de paradigma em relação ao modo de ver, sentir e enxergar as coisas. Que tal praticarmos esse exercício? Sempre que se deparar com pensamentos que julgar indesejados, procure desviá-los e pensar outra coisa boa no lugar, assim, os pensamentos, comportamentos e atitudes que podem transformar sua vida em tristeza constante, são automaticamente substituídos, cedendo lugar à energia positiva.

A partir do momento em que você descobrir que viver é sonhar, é sentir, é agir, e que viver é um dom que - se bem aperfeiçoado - expande-se de forma que você sinta e valorize o prazer de estar vivo, tudo à sua volta será transformado, porque, no fundo, nós vemos aquilo que queremos ver.

Essa é uma das formas de você se livrar das doenças psicológicas, transformando suas ações e reações em ondas que transmitem energias positivas tanto para você, quanto para as pessoas à sua volta.
Tente, experimente, acredite mais no ser que você é. Só assim, você reciclará o lixo interior, cedendo lugar à magia de viver!

Maria Bernadete Pupo
Administradora de empresas, pós-graduada em Direito do Trabalho e Mestra em Recursos Humanos pelo Unifieo - Data.: 20/5/2008 Fonte.: rh.com.br

LEI DO CARMA

Lei do carma ou de causa e efeito-Deepak Chopra

Toda ação gera uma força energética que retorna a nós da mesma forma. O que semeamos é o que colhemos.

É bem conhecido o ditado “você colhe aquilo que semeia”. Portanto, não há nada de misterioso na lei do carma. Obviamente, se desejamos felicidade, precisamos aprender a semear felicidade. Carma implica, então, escolha e ação conscientes.

Quer você goste ou não, tudo o que está acontecendo neste momento é resultado de escolhas feitas no passado. Infelizmente, muitos fazem escolhas inconscientes e por isso, acham que não são escolhas. Mas são.

Se eu o insulto, é provável que você escolha se ofender. Se eu lhe dirijo um cumprimento, é provável que você escolha se sentir grato e envaidecido. Pense bem: é sempre uma escolha.

Toda pessoa constitui – mesmo sendo um escolhedor infinito – um feixe de reflexos condicionados. Eles são disparados, constantemente por circunstâncias e por pessoas, resultando em comportamentos previsíveis. Essas reações também são escolhas que fazemos a todo momento. Simplesmente estamos escolhendo inconscientemente.

Se você parar um pouco e começar a observar suas escolhas no momento em que elas ocorrem, mudará esse aspecto de inconsciência. O simples ato de observá-las transfere todo processo do terreno do inconsciente para o do consciente. Escolher e observar conscientemente é muito enriquecedor.

Quando fizer uma escolha, faça uma pergunta a si mesmo:
“Quais serão as conseqüências da escolha que estou fazendo?”

“Essa escolha trará felicidade a mim e aos outros ao meu redor?”

A resposta a primeira questão você sentirá em seu coração e saberá imediatamente quais serão as conseqüências. Quanto a segunda questão, se a resposta for sim, então persista nessa escolha.

Há um mecanismo muito interessante no universo para ajudar a fazer escolhas corretas. Esse mecanismo relaciona-se com as sensações físicas. Nosso corpo conhece dois tipos de sensações: uma é a do conforto e a outra é a do desconforto. Imediatamente, antes de fazer uma escolha consciente, observe seu corpo enquanto faz a pergunta “se eu escolher isso, o que acontecerá?” Se seu corpo enviar uma mensagem de conforto, é a escolha certa.

Para alguns, a mensagem de conforto e desconforto se dá na região do plexo solar (estomago). Para a maioria, no entanto, manifesta-se na área do coração. Espere pela resposta, uma resposta física, na forma de sensação, mesmo que seja muito leve.

Somente o coração conhece a resposta certa.
Muita gente acha que o coração é piegas e sentimental. Não é. O coração é intuitivo. É holístico. É contextual. É relacional. Não se orienta por perdas e ganhos. Ele esta conectado ao computador cósmico que leva tudo em conta.

Às vezes, pode ate parecer irracional, mas o coração tem uma capacidade mais acurada e muito mais precisa de processar dados do que qualquer outra coisa que exista nos limites do pensamento racional.

Fonte:http://sinuhesilvavieira.blogspot.com/2011/01/lei-do-carma.html

EXERCITE A AUTOESTIMA

Veja se você vai começar o ano com autoestima de palha, madeira ou tijolo.

Todo mundo fala de amor próprio pra cá, de amor próprio pra lá, mas parece que é mais fácil encontrar o Papa tomando café na padaria da esquina do que se gostar verdadeiramente. Calma lá: você sabe mesmo o que é autoestima? E sabe em que pé está a sua neste começo de ano? A psicóloga junguiana Neiva Bohnenberger explica tintim por tintim na reportagem abaixo. Quer saber como está a sua autoestima? Faça o teste.

UOL Estilo Comportamento - O que é autoestima?

Neiva Bohnenberger - O tema tão atual da autoestima é uma combinação de autoimagem (como me vejo), de autoconceito (o que penso sobre mim) e de autoconhecimento (como me sinto a respeito de quem eu sou e sobre o lugar que ocupo no mundo). Esses temas são compostos a partir da integração das falas, dos olhares e dos comportamentos que as pessoas mais próximas expressam nas interações que temos desde muito pequenos, na interação com o meio social no qual nascemos e crescemos. Interfere também como os nossos pais se sentiam como pessoas: eram felizes ou infelizes? E como se sentiam sobre a vida que tinham e as pessoas que eram?

Como posso aumentar a minha autoestima?

Precisamos começar reconhecendo que as conquistas são um processo. Nada está pronto e não buscamos ser perfeitos, e sim realizar o que temos competência para desenvolver, confiando que somos seres únicos. Quando pensamos na autoestima de palha, reconhecendo-a como um modo de agir que deseja resultados rápidos em detrimento de uma profundidade e estruturação maior, começamos a conhecer como funcionamos. Somos como a criança que nada dá e que, nesta fase, só recebe. Neste caso, a pessoa opta pela construção de um pensamento que não adianta fazer nada, pois sempre será destruído ou sempre dependemos do outro para ter o que precisamos. Ou seja: agimos como a criança que só espera receber. No passo seguinte, na autoestima de madeira, já estamos começando a entender que é necessário que nos dediquemos mais a fazer melhor, ou seja, percebemos que merecemos mais e que podemos superar os que vieram antes de nós. Aqui começa o caminho de volta de uma vida em que dar e receber vai existindo e começa a ter o mesmo tamanho. No terceiro passo - tornar-se uma pessoa com autoestima de tijolo - significa estar atenta para não voltar aos modelos conhecidos dos estágios anteriores. Aqui, a estrutura interna garante o poder de avançar, pois a construção é feita de decisão e firmeza na busca de aceitar que é possível fazer uma vida própria e atenta aos predadores. Nesta fase, damos e recebemos sem que isto precise uma medida. É natural.

Sabemos que a nossa autoestima está tomando uma forma quando vigiamos a nossa capacidade destrutiva e nos construímos com pensamentos, sentimentos positivos e ações concretas.

Sete dicas para você gostar mais de você

•Agora, somente agora, viva o presente: não fique presa no passado ou sonhando e projetando demais o futuro. Faça sua vida melhor hoje. O que conta, é o presente.

•Capriche no visual, mostre a sua melhor imagem: coloque a roupa que você mais gosta para sentir-se bonita e bem disposta.

•Contradição, que prazer, vire-se de cabeça pra baixo: experimente agir diferente, se possível, de forma contrária ao seu comportamento habitual. Isso vai ajudá-la a aceitar as contas com todas as partes que existem em você.

•Diga adeus à culpa: o que foi feito, está feito. Considere como página virada. Agora se dê o direito de curtir pequenos prazeres sem remorsos, curta ao máximo a sua transgressão.

•Prazeres e dores: uso ou jogo fora. Aceite suas emoções, não fuja delas nem de dores ou das alegrias. Viva cada emoção, boa ou ruim e, depois, siga em frente, continue vivendo.

•Seja mais positivo: quando se referir a você mesma, use palavras e gestos otimistas, que a estimulem. Nada de ficar reclamando “sou azarada”, “comigo nada dá certo”, ou se perguntado “por que comigo?”.

•Tente outros caminhos, pois não existe um jeito único de fazer as coisas. Experimente olhar sua vida e as pessoas de maneira diferente. Assim, vai conseguir sair do óbvio e ser capaz de encontrar alternativas, parando de repetir o script de que nada faz você feliz.

Por:GISELA RAO
Colaboração para o UOL
Fonte:http://sinuhesilvavieira.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

CUIDADO COM AS EMOÇÕES TÓXICAS

Já viu um panda agarrado a um bambu? É mais ou menos assim que, às vezes, até sem perceber, as pessoas se agarram a algumas emoções - como mágoa, raiva, tristeza, ansiedade e afins. Um exemplo? Você levou um fora, já passou um tempão, mas há tanta raiva acumulada que nem o incrível Hulk a seguraria. Outro exemplo? Seu chefe a mandou embora, você já está em outro emprego, mas chora toda vez que vê a canetinha com o logotipo da ex-empresa na sua bolsa. O problema é que, quando em excesso, essas emoções se tornam tóxicas e aí é um passo para as doenças fazerem a festa.

“As pessoas funcionam em um eixo psicossomático. Acredito que grande parte dos distúrbios e disfunções orgânicas tenham sua origem em problemas de natureza psicológica. O que acontece? Receber uma descarga hormonal (adrenalina) em alguma situação de estresse é normal. Mas, se o estímulo que a desencadeou já não existe mais, e o corpo continua se sobrecarregando de cortisol, aí é problema”, explica Artur Zular, presidente do departamento de medicina psicossomática da Associação Paulista de Medicina (APM) e autor do livro “Sucesso sem Stress” (Editora Best Seller).

Para o cardiologista, a maioria das pessoas que alimenta as emoções tóxicas tem um padrão de funcionamento emocional repetitivo. “É como se o indivíduo fosse condicionado, como se um “software” fosse instalado em sua mente desde a infância e, então, fica bem difícil sair desta zona de conforto”, completa Zular.

Sai que esse corpo não te pertence!

Os especialistas dão dicas para você se livrar das toxinas emocionais:

“Quando você deseja muito uma coisa e ela não acontece, cria-se uma energia, um desgaste tão grande que a emoção acaba atropelando tudo. E aí vem uma forte mágoa. Mas por que isso acontece? Por causa do medo, por exemplo, de achar que você não é bom o suficiente. O mecanismo que você cria é assim: ‘Se eu preciso ser a melhor, eu estou dizendo que não sou a melhor. Ou seja: tenho de me desgastar mais’. O que fazer? Quando começar este processo do ‘eu preciso’, pergunte-se: ’Eu estou brigando com o que dentro de mim? Que conflito é esse? O que falta para que eu me sinta bem sem entrar em uma energia de competição interna?’. A compreensão faz toda a mudança” – Lucia Rodrigues, consultora em criatividade quântica

Invista em bom humor! Um experimento propôs aos voluntários que eles receberiam um pequeno choque a qualquer momento. Uma parte dos indivíduos apenas esperou pelo choque, outra parte esperou ouvindo um áudio sem conteúdo humorístico e um terceiro grupo esperou pelo choque ouvindo um áudio com conteúdo de humor. O áudio de humor foi capaz de reduzir a ansiedade antecipatória ao choque.” – Ricardo Teixeira, neurologista e colunista do site “Atmosfera Feminina”

“Naturalmente vivemos em função de símbolos e procuramos alimentá-los dentro de nós - seja um parceiro ou uma parceira. Se não der certo, parta em busca de outros. A vida sempre continua. Já diz o ditado: ‘Papa morto, Papa posto’. Agora, se o desligar-se for difícil demais, a hipnose quântica pode ajudar. Por meio de uma comunicação não verbal consegue-se entender melhor as emoções e a decodificá-las. Assim, é possível ficar livre de bloqueios.” – Leonard Vera, psiquiatra especializado em hipnose clínica

“Ponha o seu foco na percepção, na elaboração e na atuação. Percepção é desligar o piloto automático, indignar-se com a situação. Elaboração é procurar ajuda na psicologia, espiritualidade e afins. E atuação é ‘botar a mão na massa’, gastar energia para mudar, levantar-se da cadeira.” – Artur Zular, especialista em medicina psicossomática

Por:GISELA RAO Colaboração para o UOL
15/01/2011 - 07h00
Fonte:
http://sinuhesilvavieira.blogspot.com/2011/01/cuidado-com-as-emocoes-toxicas.html