segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O AMOR É MENSURÁVEL?

O Amor é mensurável?

Na prática em consultório podemos observar que o mal do ser humano está nas relações interpessoais. Eles nos procuram para apaziguar suas feridas emocionais, mas não percebem que as mesmas são causadas por eles próprios. Felicidade não está no outro, a paz não está no outro, a harmonia não está no outro, o AMOR não está no outro, está em cada um de nós. Somos responsáveis pelo que pensamos, porque se torna realidade e pelo que fazemos. Se tratamos alguém bem com certeza seremos tratados da mesma forma (lei da ação e reação) e se por algum motivo qualquer este alguém nos trata diferente é quando exatamente está mais precisando de compreensão, de carinho, de atenção, de afeto, então devemos dar o que ele está precisando. Estamos sendo falsos? Não, apenas fazendo com que aquele círculo de agressividade ou da forma inadequada em agir cesse naquele momento e a partir daí tenha certeza que começaremos ser respeitados e tratados da forma que queremos. Ou se continuam nos tratando de forma ofensiva é porque estamos sendo permissivos e mais uma vez o erro não está no outro e precisamos pensar porque estamos permitindo que aconteça. NÓS precisamos mudar.

Mas a tônica do assunto é quanto à mensuração dos sentimentos: tristeza, solidão, baixa auto- estima, ansiedade, AMOR, entre outros. Será que eles podem ser medidos? Como podemos medir e dizer que algum sentimento é maior ou menor que de outro alguém? Podemos proferir que minha dor é maior que a da outra pessoa, minha tristeza, minha solidão? Podemos dizer que alguém AMA mais do que o outro, determinada pessoa? Eu acredito que não, nem através de técnicas como radiestesia, tarô, runas, búzios, astrodú, astrologia, etc. Quando se ama verdadeiramente simplesmente se ama, o AMOR até pode ser expressado de formas diferentes, mas está ali presente, em cada gesto, em cada fala, em cada olhar, o que não significa que é maior ou menor que o de outra pessoa.

Concordo com o que o OSHO fala: “amor é como a luz - não é nem maior para um nem menor para outro. Mas, ainda assim, para o cego ele não existirá. Para quem não pode ver corretamente, será turvo. E para quem pode ver com clareza, terá uma intensidade diferente.É a mesma luz, mas dependerá do quanto você poderá receber.Se você estiver totalmente aberto, poderá recebê-la toda...”

Abra-se para receber o AMOR sem medo, sem preconceito. Você só poderá sentir o AMOR que outros possam lhe dar quando se permitir a isso. Apenas sinta e receba.

Estamos todos em busca do AMOR, no outro, na esperança de sermos verdadeiramente FELIZES, mas o amor está dentro de nós!

SEJA você o AMOR.

Escrito por Rita H. Rivera

Nenhum comentário:

Postar um comentário