terça-feira, 16 de novembro de 2010

O QUE É APOMETRIA ?

O termo apometria é composto das palavras gregas "apo", que significa "além de" e "metron", "medida". Designa o desdobramento espirital ou bilocação, bastante estudado por diversos autores clássicos, dentre eles Bozzano. O desdobramento se resume em essência na separação do corpo astral(ou mental) do corpo físico.

O desdobramento é relativamente fácil, sendo normal que ocorra uma ou outra vez, e de modo espontâneo (sem violação consciente), no decurso de uma existência.De hábito, acontece durante o sono, ou no sono hipnótico (induzido por passes magnéticos ou por sugestão) ou no êxtase místico; também pode ocorrer nos grandes choques emocionais, choques circulatórios, desmaios, coma, convalescenças de enfermidades graves, traumas físicos; pode ser conseqüência do uso de narcóticos e também no transe mediúnico; mais raramente, acontece no estado de vigília, de momento espontâneo, em sensitivos muito vibráteis.

Origens da Apometria

A Apometria é processo de desdobramento do corpo astral ou mental, desconhecido, ao que parece, dos autores clássicos.Tampouco há notícia dele em publicações de cientistas ou estudiosos do psiquismo.Trata-se de técnica anímica, sem relação com o mediunismo.

No Hospital Espírita de Porto Alegre apareceu, em 1965, um cidadão que dizia possuir uma técnica de tratamento médico completamente diferente da medicina oficial: utilizava os serviços de médicos desencarnados, que indicavam a terapêutica para os males dos enfermos.O cidadão se chamava LUIZ RODRIGUES, era natural de Porto Rico mas estava radicado, há muitos anos, no Rio de Janeiro. A uma primeira vista, sua técnica em nada parecia diferir dos processor mediúnicos do Espiritismo kardequiano, não obstante insistisse em afirmar que não professava a Doutrina.Mas diferia, sim. E muito: ao invés de médicos desencarnados virem até o paciente, era o paciente que, desdobrado, ia até os médicos do astral, para o diagnóstico e terapêutica.

O Sr. RODRIGUES chamava sua técnica de hipnometria, nome que nos parece impróprio; ele não se valia de qualquer espécie de sono, nem buscava induzi-lo. Fazia, simplesmente, uma contagem pausada, regressiva, que começava pelo número correspondedente à idade do paciente. Finda a contagem, este se encontrava fora do corpo. Constatamos: a técnica funcionava. Mas a causa do êxito nem o Sr. RODRIGUES sabia.

Assistimos a duas sessões hipnométricas e suspeitamos, já na primeira, de que a técnica deveria consistir no emprego de campos-de-força magnéticos, já que, para haver desdobramento, é necessário alguma forma de energia. Na realidade, a contagem deveria projetar uma sucessão de pulsos energéticos sobre o corpo astral ou mental do paciente, desdobrando-o.

Foi o que pudemos comprovar, logo de imediato, em uma série de experimentos.Isso nos levou a abandonar a designação "hipnometria", substituindo-a por apometria - que nos pareceu mais exata, por não ter conotações com o conceito de sono.

A técnica de desdobramento apométrico se revelou aplicável em qualquer criatura, não importando a idade, saúde, estado mental nem resistência que puder oferecer, uma vez que a energia atuante vem de fora, não dependendo da pessoa.Fácil de aplicar, a apometria tem inquestionável eficiência e não é mediunismo.

Técnicas hipnóticas de desdobramento (ou as que utilizam passes magnéticos) são sempre limitadas, pois só se aplicam em determinados tipos de pacientes. Já a apometria apresenta resultados sempre positivos em todos, mesmo em oligofrênicos com racionalidade quase nula, inatingível pelo hipnotismo.
José Lacerda de Azevedo- Livro: Espirito e Máteria = Novos Horizontes para a Medicina - 4ª Edição págínas 81 e 82

O atendimento

No atendimento aos enfermos, é utilizada a seguinte prática: Coloca-se inicialmente, por desdobramento, os médiuns em contato com as entidades médicas do astral. Uma vez firmado o contato, faz-se o mesmo com o doente, possibilitando dessa forma o atendimento do corpo espiritual do enfermo pelos médicos desencarnados, assistidos pelos espíritos dos médiuns que então relatam todos os fatos que ocorrem durante o atendimento, tais como: os diagnósticos, as cirurgias astrais, as orientações práticas para a vida, assim como a descrição da problemática espiritual que o paciente apresenta e suas origens.

Torna-se necessário ainda, que se faça proteção vibratória, através de preces e formação de campos de força e barreiras magnéticas ao redor dos médiuns.

O tratamento dos obsessores constitui um capítulo à parte, tal é a facilidade e eficiência com que os espíritos sofredores são atendidos. Em virtude de se encontrarem no mesmo universo dimensional, os espíritos protetores agem com muito mais profundidade e rapidez. Os diagnósticos são muito mais precisos e detalhados; as operações astrais são executadas com alta técnica e com o emprego de aparelhagem sofisticada em hospitais muito bem montados em regiões elevadas do astral superior. Esse é um dos grandes segredos do tratamento espiritual e será provavelmente um marco fundamental para a futura Medicina do Espírito.

Os disturbios espirituais

Em virtude da maioria, talvez, 80% das doenças se iniciarem no corpo astral, pode-se deduzir que nas eras vindouras a Medicina será integral, isto é, um grupo de médicos terrenos atenderá as mazelas patológicas físicas, trabalhando ao lado de outro grupo de médicos desencarnados, que se encarregarão do corpo espiritual.

Indução Espiritual
Obsessão Espiritual
Pseudo-Obsessão
Simbiose
Parasitismo
Vampirismo
Estigmas Cármicos não Obsessivos: Físicos e Psíquicos
Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral
Síndrome da Mediunidade Reprimida
Arquepadias (magia originada em passado remoto)
Goécia (magia negra)
Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado
Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas

Indução Espiritual

A indução espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente, na maioria das vezes de modo casual, sem premeditação ou maldade alguma. O espírito vê o paciente, sente-lhe a benéfica aura vital que o atrai, porque lhe dá sensação de bem estar. Encontrando-se enfermo, porém, ou em sofrimento, transmite ao encarnado suas angústias e dores, a ponto de desarmonizá-lo - na medida da intensidade da energia desarmônica de que está carregado e do tempo de atuação sobre o encarnado. Em sensitivos sem educação mediúnica, é comum chegarem em casa esgotados, angustiados ou se queixando de profundo mal-estar. Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe um certo alívio, uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital mas causa no encarnado, o mal-estar de que este se queixa.

Hábitos perniciosos ou vícios, uma cerveja na padaria, um cigarro a mais, um passeio no motel, um porno-filme da locadora de vídeo, defender ardorosamente o time de futebol, manifestação violenta da sua própria opinião pessoal, atraem tais tipos de companhia espiritual, algumas brincadeiras tais como as do copo, ou pêndulo, podem atrair espíritos brincalhões, a princípio, que podem gostar dos participantes e permanecerem por uma longa estadia. De qualquer maneira, o encarnado é sempre o maior prejudicado, por culpa da sua própria invigilância - "orai e vigiai" são as palavras chaves e o agir conscientemente, é a resposta. A influência exercida pelos desencarnados, em todas as esferas da atividade humana poderá ser feita de maneira sutil e imperceptível, por exemplo, sugerindo uma única palavra escrita ou falada que deturpe o significado da mensagem do encarnado de modo a colocá-lo em situação delicada.

A indução espiritual, embora aparente uma certa simplicidade, pode evoluir de maneira drástica, ocasionando repercussões mentais bem mais graves, simulando até mesmo, uma subjugação espiritual por vingança.

Obsessão Espiritual

"A obsessão é a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais." (Allan Kardec)

"É a ação nefasta e continuada de um espírito sobre outro, independentemente do estado de encarnado ou desencarnado em que se encontrem"(Dr. José Lacerda).

A obsessão implica sempre ação consciente e volitiva, com objetivo bem nítido, visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o que está fazendo. Esta ação premeditada, planejada e posta em execução, por vezes, com esmero e sofisticação, constitui a grande causa das enfermidades psíquicas. Quando a obsessão se processa por imantação mental, a causa está, sempre em alguma imperfeição moral da vítima (na encarnação presente ou nas anteriores), imperfeição que permite a ação influenciadora de espíritos malfazejos.

A maioria dos casos é de desencarnados atuando sobre mortais. A etiologia das obsessões, todavia, é tão complexa quanto profunda, vinculando-se às dolorosas conseqüências de desvios morais em que encarnado e desencarnado trilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto, devendo contas mais ou menos pesadas, por transgressões à grande Lei da Harmonia Cósmica Passam a se encontrar, por isso, na condição de obsidiado e obsessor, desarmonizados, antagônicos, sofrendo mutuamente os campos vibratórios adversos que eles próprios criaram.

A maioria das ações perniciosas de espíritos sobre encarnados implica todo um extenso processo a se desenrolar no Tempo e no Espaço, em que a atuação odiosa e pertinaz (causa da doença) nada mais é do que um contínuo fluxo de cobrança de mútuas dívidas, perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos. Perseguidores de ontem são vítimas hoje, em ajuste de contas interminável, mais trevoso do que dramático. Ambos, perseguidor e vítima atuais, estão atrasados na evolução espiritual. Tendo transgredido a Lei da Harmonia Cósmica e não compreendendo os desígnios da Justiça Divina, avocam a si, nos atos de vingança, poder e responsabilidade que são de Deus.

Os tipos de ação obsessivas podem acontecer em desencarnado atuando sobre desencarnado, desencarnado sobre encarnado, encarnado sobre desencarnado, encarnado sobre encarnado ou ainda obsessão recíproca, esses dois últimos, estudados sob o título de Pseudo-Obsessão.

Pseudo-Obsessão

É a atuação do encarnado sobre o encarnado ou a obsessão recíproca. Todos nós conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egoístas, que comandam toda uma família, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que elas querem. Tão pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta ação, que, sucedendo a morte do déspota, todas as vítimas de sua convivência às vezes chegam a respirar , aliviadas. No entanto, o processo obsessivo há de continuar, pois a perda do corpo físico não transforma o obsessor.

Este tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados, embora possa haver pseudo-obsessão entre desencarnados e encarnados. Trata-se de ação perturbadora em que o espírito agente não deseja deliberadamente, prejudicar o ser visado. É conseqüência da ação egoísta de uma criatura que faz de outra o objeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si própria como propriedade sua. Exige que a outra obedeça cegamente às suas ordens desejando protegê-la, guiá-la e, com tais coerções, impede-a de se relacionar saudável e normalmente com seus semelhantes.

A pseudo-obsessão é muito comum em pessoas de personalidade forte, egoístas, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a família à sua vontade tirânica. Ela aparece nas relações de casais, quando um dos cônjuges tenta exercer domínio absoluto sobre o outro. Caso clássico, por exemplo, é o do ciumento que cerceia de tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por prejudicá-lo seriamente. Nesses casos, conforme a intensidade e continuidade do processo, pode se instalar a obsessão simples (obsessão de encarnado sobre encarnado).

Em conclusão a esses tipos de relacionamentos interpessoais, aparenta-me que o ser humano deixou de absorver as energias cósmicas ou divinas, por seu próprio erro, desligando-se do Divino e busca desde então, exercer o "poder" sobre o seu semelhante para assim, vampirizar e absorver as suas energias vitais.
De que maneira podemos nos "religar" e absorver as energias divinas, depois de tantas vidas procedendo erroneamente? Talvez a resposta esteja no "ORAI E VIGIAI", de maneira constante e persistente, sem descanso, sem tréguas, buscando o equilíbrio de ações, pensamentos e plena consciência dos seus atos pois talvez ainda, o maior culpado deste errôneo proceder seja de quem se deixa dominar, vampirizar ou chantagear.

Simbiose

Por simbiose se entende a duradoura associação biológica de seres vivos, harmônica e às vezes necessária, com benefícios recíprocos. A simbiose espiritual obedece ao mesmo princípio. Na Biologia, o caráter harmônico e necessário deriva das necessidades complementares que possuem as espécies que realizam tais associações que primitivamente foi parasitismo. Com o tempo, a relação evoluiu e se disciplinou biologicamente: o parasitado, também ele, começou a tirar proveito da relação. Existe simbiose entre espíritos como entre encarnados e desencarnados. É comum se ver associações de espíritos junto a médiuns, atendendo aos seus menores chamados. Em troca, porém recebem do médium as energias vitais de que carecem. Embora os médiuns às vezes nem suspeitem, seus "associados" espirituais são espíritos inferiores que se juntam aos homens para parasitá-los ou fazer simbiose com eles.

A maioria dos "ledores da sorte", sem dotes proféticos individuais, só tem êxito na leitura das cartas porque são intuídos pelos desencarnados que os rodeiam. Em troca, os espíritos recebem do médium (no transe parcial deste), energias vitais que sorvem de imediato e sofregamente...

Parasitismo

Em Biologia, "parasitismo é o fenômeno pelo qual um ser vivo extrai direta e necessariamente de outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais indispensáveis para a formação e construção de seu próprio protoplasma.". O hospedeiro sofre as conseqüências do parasitismo em graus variáveis, podendo até morrer. Haja visto o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita, e à medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de seca-la completamente.

Parasitismo espiritual implica - sempre - viciação do parasita. O fenômeno não encontra respaldo ou origem nas tendências naturais da Espécie humana. Pelo contrário, cada indivíduo sempre tem condições de viver por suas próprias forças. Não há compulsão natural à sucção de energias alheias. É a viciação que faz com que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver da exploração, exacerbem esta condição anômala, quando desencarnados.

O primeiro passo do tratamento consiste na separação do parasita do hospedeiro. Cuida-se do espírito, tratando-o, elementos valiosos podem surgir, facilitando a cura do paciente encarnado. Por fim, trata-se de energizar o hospedeiro, indicando-lhe condições e procedimentos profiláticos.

Vampirismo

A diferença entre o vampirismo e o parasitismo está na intensidade da ação nefasta do vampirismo, determinada pela consciência e crueldade com que é praticada, tem portanto, a intenção, vampirizam porque querem e sabem o que querem. André Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas, cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens." (" Missionários da Luz", Cap. "Vampirismo"). Há todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas. Todos os espíritos inferiores, ociosos e primários, podem vampirizar ou parasitar mortos e vivos. Um paciente, pela descrição, era portador de distrofia muscular degenerativa, estava de tal modo ligado ao espírito vampirizante que se fundiam totalmente, os cordões dos corpos astrais estavam emaranhados, o espírito tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odiá-lo profundamente, desejando a sua morte, e assim sugava suas energias.

Estigmas Cármicos não Obsessivos: Físicos e Psíquicos

Como exemplos, citamos as deficiências físicas congênitas de um modo geral: ausência de membros, cardiopatias congênitas, surdez, cegueira, etc., além de todos os casos de manifestações mentais patológicas, entre elas, a esquizofrenia, grave enfermidade responsável pela restrição da atividade consciencial da criatura, a comprometer por toda uma existência a sua vida de relação. Podemos enquadrar aqui também, os casos de Síndrome de Down e Autismo.

Por outro lado, os neurologistas defrontam-se seguidamente com alguns casos desconcertantes de estigmas retificadores - as epilepsias essenciais, assim denominadas por conta dos acessos convulsivos na ausência de alterações eletroencefalográficas. São quadros sofridos, difíceis e nem sempre bem controlados com os anti-convulsivantes específicos. Boa parte desses enfermos costuma evoluir para a cronicidade sem que a Medicina atine com as verdadeiras causas do mal. Diz o Dr. Eliezer Mendes, em seus livros, que são casos de médiuns altamente sensitivos tratados e internados em hospitais psiquiátricos e que mais lhes prejudica no seu caminho evolutivo.

A reencarnação, é a oportunidade que temos de reaprender, de acertar, para podermos evoluir. Apesar dos bons propósitos e da vontade de progredir, assumidos contratualmente no Ministério da Reencarnação, nem sempre o espírito no decorrer de uma reencarnação atinge a totalidade dos objetivos moralizantes. As imperfeições milenares que o aprisionam às manifestações egoísticas, impedem-no de ascender verticalmente com a rapidez desejada e, por vezes, enreda-se nas malhas de seus múltiplos defeitos, retardando deliberadamente a caminhada terrena em busca da luz.

Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral

O paciente caminha lentamente, com passos lerdos, como se fosse um robot, estava rodeado por cinco entidades obsessoras de muito baixo padrão vibratório. Suas reações eram apenas vegetativas com demonstrações psíquicas mínimas. Às vezes ouvia vozes estranhas que o induziam a atitudes de autodestruição, ou faziam comentários de seus atos. Tais vozes procuravam desmoralizá-lo sempre.

Ao ser submetido, em desdobramento, a exame no Hospital Amor e Caridade, do plano espiritual, verificaram que o enfermo era portador de um aparelho estranho fortemente fixado por meio de parafusos no osso occipital com filamentos muito finos distribuídos na intimidade do cérebro e algumas áreas da córtex frontal..

Explicaram os médicos desencarnados que se tratava de um aparelho eletrônico colocado com o interesse de prejudicar o paciente por inteligência poderosa e altamente técnica e que os cinco espíritos obsessores que o assistiam eram apenas "guardas" incapazes de dominarem técnica tão sofisticada. Zelavam apenas pela permanência do aparelho no doente.

Foram atendidos em primeiro lugar os espíritos negativos que o assistiam e devidamente encaminhados ao Hospital. Em virtude de se tratar de um obsessor dotado de alto nível de inteligência, a espiritualidade determinou que o atendimento desse paciente fosse feito algumas horas mais tarde, em sessão especial. À hora aprazada, o enfermo foi desdobrado pela Apometria e conduzido ao Hospital para exame, em seguida trouxemos o espírito do obsessor para ser atendido no ambiente de trabalho.

Explicaram os amigos espirituais que bastaria tentar desaparafusar o aparelho para que o mesmo emitisse um sinal eletrônico para a base alertando o comando das trevas. Tocaram no parafuso que tinha "rosca esquerda" esperando assim atrair o responsável.

Estimavam detê-lo de qualquer forma, para isso tomando precauções pela distribuição de forte guarnição estrategicamente situada.

Ao final do trabalho, a entidade retirou o aparelho parasita com toda delicadeza possível visando não lesar o enfermo. Disse também que já havia instalado mais de 900 instrumentos de vários tipos no cérebro de seres humanos e que em alguns indivíduos o resultado era nulo porque havia como uma imunidade para tais engenhos; que outros o recebiam com muita facilidade, tornando-se autômatos; e que outros, uns poucos, morreram.

O funcionamento do aparelho era o seguinte; o aparelho recebia uma onda eletromagnética de rádio freqüência, em faixa de baixa freqüência, de maneira constante, porém sem atingir os níveis da consciência. Tinha por finalidade esgotar seu sistema nervoso. Em momentos marcados, emitia sinal modulado com vozes de comando, ordens, comentários, etc. O próprio enfermo fornece energia para o funcionamento do engenho parasita, um filamento estará ligado a um tronco nervoso ou a um músculo com o objetivo de captar a energia emitida.

A recuperação manifestou-se em 48 horas. A primeira revisão aconteceu um mês após. O paciente prosseguiu nos estudos. Cinco anos depois encontra-se bem.

Aparelhos mais ou menos sofisticados que o descrito no relato acima, são colocados com muita precisão e cuidado, no Sistema Nervoso Central dos pacientes. Em geral os portadores de tais aparelhos eram obsidiados de longa data e que aparentemente sofriam muito com esses mecanismos parasitas. A finalidade desse engenhos eletrônicos é causar perturbação nervosa na área da sensibilidade ou em centros nervosos determinados. Alguns mais perfeitos e complexos, atingem também ''áreas motoras específicas causando respostas neurológicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas, etc.. O objetivo sempre é desarmonizar a fisiologia nervosa do paciente e faze-lo sofrer. A interferência constante no sistema nervoso causa perturbações de vulto, não só da fisiologia normal, mas, sobretudo no vasto domínio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciação dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivíduo.

Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em desdobramento é possível retirar esses artefatos parasitas, o que explica a ineficiência dos "passes" neste tipo de enfermidade. O obsessor pode ser de dois tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, a instalação com algum mago das sombras, verdadeiro técnico em tais misteres, ou o obsessor é o próprio técnico que pessoalmente colocou o aparelho e zela pelo funcionamento do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.

A finalidade desses engenhos eletrônicos (eletrônicos, sim; e sofisticados) é causar perturbações funcionais em áreas como as da sensibilidade, percepções ou motoras, e outros centros nervosos, como núcleos da base cerebral e da vida vegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam áreas múltiplas e zonas motoras específicas, com as correspondentes respostas neurológicas: paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas etc., paralelamente às perturbações psíquicas.

Como se vê, o objetivo é sempre diabólico: desarmonizar a fisiologia nervosa e fazer a vítima sofrer. A presença dos aparelhos parasitas já indica o tipo de obsessores que terão de ser enfrentados: Em geral pertencem a dois grandes "ramos":

1 - O inimigo da vítima, contrata, mediante barganha, um mago das Trevas, especializado na confecção e instalação dos aparelhos.

2 - O obsessor é o próprio técnico, que confecciona, instala o aparelho e, como se não bastasse, também zela pelo ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro sobremaneira sombrio.


É comum obsessores colocarem objetos envenenados em incisões operatórias, durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possível, já que com isso impedem a cicatrização ou ensejam a formação de fístulas rebeldes, perigosas (em vísceras ocas, por exemplo). Usam para tanto, cunhas de madeira embebidas em sumos vegetais venenosos - tudo isso no mundo astral, mas com pronta repercussão no corpo físico: dores, prurido intenso, desagradável calor local, inflamação etc.

Síndrome da Mediunidade Reprimida

Mediunidade é a faculdade psíquica que permite a investigação de planos invisíveis (isto é, os ambientes onde vivem os espíritos), pela sintonização com o universo dimensional deles. Médium portanto, é o intermediário, ou quem serve de mediador entre o humano e o espiritual, entre o visível e o invisível. É médium todo aquele que percebe a vida e a atividade do mundo invisível, ou quem lá penetra, consciente ou inconscientemente, desdobrado de seu corpo físico.

Todo médium é agente de captação. Mas também transmite ondas de natureza radiante, correntes de pensamento do espaço cósmico que circunda nosso Planeta ("noures" de UBALDI). Sabe-se, no entanto, que este sentido especial, quando não disciplinado, pode causar grandes perturbações psíquicas (conduta anormal, sensibilidade exagerada, tremores, angústias, mania de perseguição, etc.) podendo levar à desorganização completa da personalidade, caracterizando quadros clássicos de psicose.

Esse perigo tem explicação. O médium é, antes de tudo, um sensitivo: indivíduo apto a captar energias radiantes de diversos padrões vibratórios, do mundo psíquico que nos cerca. Se não se desligar dessas emissões em sua vida normal, acabará por sofrer sucessivos choques e desgastes energéticos que esgotarão seu sistema nervoso, com graves conseqüências para seu equilíbrio psíquico. O consciente desligamento da dimensão imaterial é obtida pela educação da mediunidade, indispensável a todo médium. A sintonia só deverá acontecer quando ele estiver em trabalho útil e em situação adequada, a serviço de ambos os planos da Vida. Um médium é instrumento de serviço.

Arquepadia

Arquepadia (do grego "épados" magia e "archaios" antigo) é a síndrome psicopatológica que resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente.

Freqüentemente os enfermos apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem causa médica conhecida e sem lesão somática evidente. São levados na conta de neuróticos incuráveis. Queixam-se de cefaléias, sensação de abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmáticos. Outros tem nítida impressão de que estão amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em determinadas épocas do ano ou em situações especiais.
Os doentes sofrem no corpo astral situações de encarnações anteriores. Alguns foram sacerdotes de cultos estranhos e assumiram com entidades representando deuses, selados às vezes com sangue, formando dessa forma fortes laços de imantação que ainda não foram desfeitos. Outros, em encarnações no Egito sofreram processos de mumificação especial, apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente magnetizados. Alguns sofreram punições e maldições que se imantaram em seus perispíritos e continuam atuando até hoje.

Sempre é necessário um tratamento especial em seu corpo astral para haver a liberação total do paciente.

Goécia (magia negra)

Em todas as civilizações, e desde a mais remota antigüidade, a magia esteve presente. Começou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos de seus rituais propiciatórios para atrair animais com que se alimentavam, de rituais mágicos em cavernas sepulcrais, de invocações às forças da Natureza para defesa da tribo contra animais e inimigos. Essa magia natural teve suas finalidades distorcidas, tornando-se arma mortífera nas mãos de magos renegados. Encantamentos eram usados para fins escusos. E para agredir, prejudicar e confundir, tanto indivíduos como exércitos e Estados. A ambição e o egoísmo usaram as forças da Natureza para o Mal; espíritos dos diversos reinos foram e ainda são escravizados por magos negros, que não poupam o próprio Homem.

A distorção e o uso errado da magia fez com que caísse em rápida e progressiva decadência.

No mais das vezes, a magia é a utilização das forças da Natureza, dos seus elementos e dos seres espirituais que os coordenam. A Natureza é a obra de Deus na sua forma pura, não é boa, nem ruim, ela é! Nós, os seres humanos, no nosso agir errado é que utilizamos maldosamente essas energias, e ao longo do nosso aprendizado, nos tornamos magos negros, nos distanciamos da Lei do Criador, deixando o orgulho e a vaidade, assumir espaço em nossos corações. Desaprendemos como receber a energia divina e aprendemos a ganhar "poder" sobre os nossos companheiros e assim sugar as suas minguadas energias.

Ao longo das nossas encarnações, fomos nos tornando seres devedores da Lei, e nesse errôneo caminhar, Deus se apieda e permite que paguemos com o Amor, as dívidas que contraímos. Esta é a finalidade das nossas vidas, "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos."

Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado

Lembranças sugestivas de uma outra encarnação, seguramente, fluem de um arquivo de memória que não o existente no cérebro material, sugerem a evidência de arquivos perenes situados em campos multi-dimensionais da complexidade humana, portanto, estruturas que preexistem ao berço e sobrevivem ao túmulo. O espírito eterno que nos habita, guarda todas as cenas vividas nas encarnações anteriores. Tudo, sensações, emoções e pensamentos, com todo seu colorido.

Ressonância vibratória com o passado, são vislumbres fugazes de fatos vivenciados em uma outra equação de tempo e que, em certas circunstâncias, na encarnação atual, emergem do psiquismo de profundidade através de "flashes" ideoplásticos de situações vividas em encarnações anteriores. A pessoa encarnada não se recorda de vidas passadas porque o cérebro físico não viveu aquelas situações e, logicamente, delas não tem registro. Nosso cérebro está apto a tratar de fenômenos que fazem parte da existência atual, e não de outras.

Se a ressonância é de caráter positivo, expressando a recordação de um evento agradável, não desperta maiores atenções, confundindo-se com experiências prazerosas do cotidiano. Porém, no caso de uma ressonância negativa, ocorrem lembranças de certas atitudes infelizes do homem terreno, a exemplo, de suicídios, crimes, desilusões amorosas e prejuízos infligidos aos outros, podem gerar conflitos espirituais duradouros. São contingências marcantes, responsáveis por profundas cicatrizes psicológicas que permanecem indelevelmente gravadas na memória espiritual. Nas reencarnações seguintes, essas reminiscências podem emergir espontaneamente sob a forma de "flashes ideoplásticos" e o sujeito passa a manifestar queixas de mal-estar generalizado com sensações de angústia, desespero ou remorso sem causas aparentes, alicerçando um grupo de manifestações neuróticas, bem caracterizadas do ponto de vista médico-espírita e denominadas - Ressonâncias Patológicas - como bem as descreveu o Dr. Lacerda.

Uma determinada situação da vida presente, uma pessoa, um olhar, uma jóia, uma paisagem, uma casa, um móvel, um detalhe qualquer pode ser o detonador que traz a sintonia vibratória. Quando a situação de passado foi angustiosa, este passado sobrepõe-se ao presente. A angústia, ocorrendo inúmeras vezes, cria um estado de neurose que com o tempo degenera em psicopatia. Estados vibracionais como estes podem atrair parasitas espirituais que agravam o quadro.

Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas

Certos indivíduos mais sensíveis ou impressionáveis manifestam um verdadeiro temor às aflições corriqueiras da vida. A causa de tudo é o medo patológico que alimentam. Com o passar dos tempos, esse medo indefinido e generalizado converte-se numa verdadeira expressão de pavor, desestruturando por completo o psiquismo da criatura e alimentando, conseqüentemente, os mais variados distúrbios neurológicos, nos quais as fobias, angústias e pânicos terminam por emoldurarem as conhecidas síndromes psicopatológicas persistentes e de difícil resposta aos procedimentos terapêuticos em voga.

Esse grupo de auto-obsidiados faz da preocupação exagerada e do medo patológico a sua rotina de vida. E em meio à desgastante angústia experimentada, alimenta, de uma forma desequilibrada, o receio de doenças imaginárias, o receio infundado com o bem-estar dos filhos ou a idéia de que, a qualquer momento, perderão os seus bens materiais. Formam o imenso contingente de neuróticos crônicos, infelizes e sofredores por antecipação.

Tal eventualidade, além de identificada e bem avaliada pela equipe Apométrica, deve motivar o próprio enfermo a uma análise judiciosa de seu comportamento inadequado diante das solicitações da vida.

É bem verdade que a sujeição a uma terapia espiritual globalizante, terapia que inclua desde os mais eficientes procedimentos desobsessivos até o emprego dos métodos sugestivos da psicopedagogia evangélica, serve para aliviar, e muito, a sintomatologia desgastante de qualquer patologia anímica, e ao mesmo tempo, estimular o indivíduo na busca incessante do reequilíbrio necessário ao seu bem-estar físico e espiritual.

O esforço individual na busca da tão sonhada vivência evangélica aos poucos substituirá os comportamentos inadequados e as atitudes infelizes por novos padrões mais salutares e otimistas de comportamento.

Fonte:http://sinuhesilvavieira.blogspot.com/2010/10/o-que-e-apometria.html

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